quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Morbid Angel: Confira entrevista exclusiva com David Vincent


Confira abaixo entrevista exclusiva com David Vincent, baixista e vocalista do Morbid Angel que veio ao Brasil para duas apresentações.


1– Nesse final de semana vocês serão headliners de um dos festivais mais famosos no nosso país, o Setembro Negro Festival. Quais são as expectativas para estes dois shows no Brasil (Belo Horizonte/MG e São Paulo/SP)? O que os fãs podem esperar?
David Vincent:
 Gostamos sempre de voltar à América Latina e, claro, para o Brasil. Nas visitas anteriores, tivemos maravilhosos momentos e isso contou também em relação a nossos fãs. Desta vez não será diferente. Os fãs podem esperar uma banda leal ao seu público, que vai trabalhar muito para agradá-los. Cada pessoa que for participar dos nossos shows, irão compartilhar desta energia com nós no palco.


2- O novo álbum intitulado "Divinum illud Insanus" tem causado uma série de controvérsias na cena do metal mundial. Como está sendo a recepção dele? O que vocês têm a dizer sobre este novo trabalho?
David Vincent:
 Podemos dizer que é uma obra-prima e que fazemos o que nos está à altura para encararmos desafios sempre maiores. É um registro muito ousado e está sendo bem sucedido. Há muitas barreiras para quebrarmos e achamos que isso representa muito o Morbid Angel. Nós sempre queremos expandir com cada álbum. Por exemplo, em "Blessed are the Sick" nós começamos colocando alguns interlúdios musicais e as pessoas ficavam se perguntando: "O que os caras do Morbid Angel estão fazendo?", E você sabe, as pessoas acabaram se acostumando e foi um álbum bem sucedido. Nós achamos que o mesmo aconteceu com os álbuns seguintes. NoDivinum illud Insanus não quis esconder nada, queremos que as pessoas saibam apenas de uma coisa: “Sim, nós somos o Morbid Angel e fazemos coisas diferentes para que outras pessoas também possam fazê-las”.


3- Quais foram as influências que inspiraram este novo álbum e como foi o processo de criação/composição dele?
David Vincent:
 O processo regular de cada álbum é sentirmos que em algum momento nós já tínhamos material suficiente para gravarmos. Um processo natural. Na sua composição há mensagens sociais, nossa filosofia, um lado sombrio e até um pouco de senso de humor. O álbum surgiu muito naturalmente. 


4- Você acha que ainda há dificuldades para certos fãs “die-hard” absorverem novas idéias e as evoluções da música de bandas que eles gostam?
David Vincent:
 Não, é apenas uma questão de tempo. Leva tempo para encontrar a maneira de olhar, pois todos sentirão a diferença. Nós pensamos que as pessoas precisam experimentar as coisas, todos os dias conhecer alguém novo, saborear um novo prato ou ouvir algo novo, sentir um cheiro diferente, ou qualquer coisa que seja novidade, este e o verdadeiro espírito e temos que o manter em constante execução.


5– Achei fantástica a idéia de colocarem os títulos de cada CD lançado em ordem alfabética. Quem teve essa idéia? E qual foi o propósito? 
David Vincent:
 Isto foi algo que a banda desenvolveu, não havia nenhum propósito nisso. Mas é uma maneira de ser diferente e fazer coisas que ninguém mais havia feito.


6- O que vocês têm a dizer sobre a constante mudança de formação que a banda obteve durante estes anos? Isso afetou vocês de alguma forma? 
David Vincent:
 É apenas uma maneira de deixar e fazer com que as coisas aconteçam, ou seja, apenas um processo de evolução. O coração do Morbid Angel ainda esta intacto após todos esses anos.


7- Como está a saúde do Pete Sandoval? Será que ele vai voltar ao Morbid Angel?
David Vincent:
 Pete está melhor. Ele não está em plena forma, mas está chegando lá. Leva tempo e ele precisa deste tempo. Pete está tendo sessões de fisioterapia, possui médicos maravilhosos e agora está tocando com cautela na bateria, ele está tentando construir algo para se erguer. Mas ele não pode sair e fazer turnê e tocar por horas, nem por um momento se quer… é necessário não apressar sua recuperação. Esperamos tê-lo de volta algum dia, nós nos preocupamos muito com ele… é um membro da família.

Por: 
Cyntia Marangon

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