segunda-feira, 4 de julho de 2011

Symphony X - Iconoclast Tour - Rio de Janeiro


O ano de 2011 vai poder entrar para história como o mais recheado de shows internacionais no país. E olha que só estamos na metade do caminho. Do Pop ao Rock, do Metal ao Jazz, ninguém pode fazer biquinho dizendo que não teve algo que lhe interessasse. Ou pode? Os fãs Prog Metal podiam até meados da semana passada quando o quinteto norte-americano, Symphony X, tratou de suprir essa lacuna com quatro datas no país – 03/06 - Manaus; 04/06 - São Paulo; 05/06 - Rio de Janeiro e 07/06 - Porto Alegre.

Felizmente a cidade do Rio de Janeiro foi incluída no roteiro. A banda estava em débito com os cariocas desde sua última passagem no Brasil, em 2008. E o público pôde tirar o ‘atraso’ em um show que tivesse que ser resumido em uma única palavra seria emocionante. Mas por sorte não precisamos nos limitar, então, vamos aos fatos...

Só mesmo uma banda do quilate de Symphony X para tirar o carioca de casa em uma noite fria de domingo. E não só tirou como encheu a Fundição Progresso - Lapa. “Oculus ex Inferni” ganha no máximo a alcunha de intro, porque “Of Sins of Shadows, sim, foi a debutante e a responsável em dar o tom pesado e melódico que fora algo que se seguiria pelo resto da noite.

Com a malícia adquirida nos tantos anos de estrada, os músicos sabem o que funciona ou não no palco, sendo assim, “Domination” e “Serpent’s Kiss” são estrategicamente colocadas no ‘set list’, porque são sinônimos de empolgação e euforia por parte do público, e acredite, por parte da banda também, visto a sinergia que já havia com os fãs naquela altura do show. Deviam estar se perguntando: Porque só agora que viemos tocar no Rio?

Rápida pausa para saudar a platéia e fazer as honras da casa e já com o público nas mãos a banda anuncia uma das novas canções, “End of Innocence”, que estará no álbum, “Iconoclast”, que tem lançamento previsto para o fim do mês. “End of Innocence” é sinal que vem coisa de primeira no novo disco. De volta ao passado, a canção homônima ao álbum, “Paradise Lost”, é um dos grandes momentos do show, com o público cantando cada verso.

Reclamações ou divergência de opiniões quanto ao ‘set list’ é quase certo quando se fala de bandas no nível de Symphony X, afinal, a discografia da banda conta com número considerável de álbuns dotados de ótimas canções. Mas, sabiamente, os músicos conseguiram driblar os mais afoitos em reclamar, e arquitetaram um repertório que agradaram gregos e troianos. Prova disso, é a dobradinha esperta entre “Smoke and Mirros” e “Eve of Seduction”, dos discos “Twillight in Olympus” e “Paradise Lost”, respectivamente.

“Dehumanized” é mais uma pedrada do novo álbum. Mesmo em tempos de internet com informação correndo na velocidade do vento com tudo chegando em tempo e hora, foi bacana ver a boa aceitação de uma canção que ainda será lançada. Ponto para banda.

A primeira parte do show foi encerrada com a pesada “Set the World on Fire (The Lie of Lies)”. Para o bis a banda trouxe a extensa, “The Odyssey”. Como o nome da canção entrega é uma viagem cheia de aventuras em meio as suas variações e nuanças, onde os músicos provam sua musicalidade e, lógico, ditam as regras de como se faz um Prog Metal complexo e ao mesmo tempo palatável. Como dito antes, Symphony X é pesado, melódico e emocionante, mas não necessariamente nessa mesma ordem!

Um comentário:

Usagi disse...

Estive no show em Porto Alegre, melhor show da minha vida, levando em conta que o antigo melhor show era o da turne de The Odissey e que não pude comparecer o da turne de Paradise Lost, os shows apenas melhoram!
Não gostei de Pain of Salvation, conheci a banda que acompanhou essa turne no dia do show. Não entendi porque duas bandas tão diferentes fariam hows juntas. Symphony X tocou primeiro essa foi outra surpresa. Mas a ÚNICA observação que tenho é: Senti falta de ouvir Seven, acho que poderia ter uma musica a mais na set list